Igreja x pedofilia
10/04/2010 03:04:51 - Jornal do Brasil
João Cesar das Neves
PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

Tenho lido muito na imprensa – sobretudo online – diversos casos sobre a Pedofilia na Igreja. Estou incomodado com esse exagero.

Sei que a
Pedofilia é um crime horrendo, mas a Igreja Católica tem regras muito claras para esses casos e vigilância atenta e severa.

As acusações de
Pedofilia vêm junto com outro crime, muito menos grave, mas mais vasto, a difamação contra a Igreja. A prova disto é que as difamações não se dirigem aos verdadeiros culpados, isto é não se ataca os pedófilos, mas o Papa, cardeais e bispos. Primeiro, discutese não psicologia infantil, mas política eclesiástica. Em segundo lugar, utiliza-se um truque estatístico clássico: pega-se 50 anos em todo o mundo e acumulam-se todos os casos encontrados.

Em terceiro lugar, não se usam os indicadores adequados: percentagens. Qual o peso dos criminosos no total dos sacerdotes? Os estudos sociológicos sérios mostram que, no mesmo período que uma centena de sacerdotes católicos eram condenados por abusos sexuais, o número de professores de educação física e de treinadores de equipes desportivas considerados culpados do mesmo delito nos tribunais americanos atingia os seis mil. Dois terços dos abusos sexuais contra menores não são cometidos por estranhos mas por membros da própria família (pai, padrasto, etc). E omitem-se fatos incômodos, como que 80% dos pedófilos são homossexuais (inatacáveis??) Atacar o Papa é mais fácil do que atacar esses culpados.

Espanta que os jornais respeitáveis entrem nessas práticas de difamação cuja finalidade fica clara: quer se chegar à “perda de autoridade moral da Igreja”. Só que a autoridade moral dela vem de outro lado. E que autoridade moral tem os jornais para dizer isto ou aquilo? O contexto é uma
guerra cultural. Parecendo combater a
Pedofilia, visa-se à promoção do aborto, eutanásia, divórcio, promiscuidade, etc. Cada injustiça, ou seja, cada abuso de menor, é horrível e exige atenção e punição exemplares.

Por isso, Papa e bispos pedem desculpas e impõem responsabilidades, mas o que temos agora é outra injustiça: a de tentar difamar uma classe respeitável de pessoas e, como conseqüência, a maior denominação religiosa do mundo, com acusações apressadas e distorcidas.

Como há 2000 anos, parecemos ouvir novamente os gritos: Crucifica-o! Crucificao!

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Comentário de ORÁCULO DO DELFUS em 12 abril 2010 às 23:15
( EXAGERO???)
Várias denúncias de pedofilia envolvendo a Igreja Católica vieram à tona na Alemanha, Irlanda, Canadá, Suíça, EUA, Argentina e no Brasil.
ABORTO NÃO ... MAS PEDOFILIA SIM???
Nos EUA, entre 2008 e 2009, 1.018 casos foram relatados, sendo que apenas um padre, Lawrence Murphy, violentou mais de 200 crianças.
Na Irlanda os números são ainda maiores: de 1930 até 1990, o que a justiça irlandesa chama de período “endêmico”, foram 14 mil casos de abusos. No Canadá, 1.600 vitimas. Na Alemanha, em colégios católicos nos anos de 1970 a 1990, foram 350 casos.
Oficialmente são quase 20 mil casos de pedofilia promovidos com a cobertura da Igreja.
ESTADOS UNIDOS
Na quinta-feira, o jornal The New York Times trouxe a notícia de que, em 1996, o cardeal Joseph Ratzinger, que veio a se tornar o papa Bento 16 em 2005, não respondeu a cartas vindas de clérigos americanos acusando um padre do Estado do Winsconsin de abusar sexualmente de menores.
O padre Lawrence Murphy, que morreu em 1998, é suspeito de ter abusado de até 200 meninos em uma escola para surdos entre 1950 e 1974.
Uma das supostas vítimas disse à BBC que o papa sabia das acusações há anos, mas não tomou nenhuma atitude.
Nas duas últimas décadas, a Igreja Católica dos Estados Unidos - principalmente a Arquidiocese de Boston - esteve envolvida em uma série de escândalos de abuso sexual infantil.
Um dos que mais chocou a população veio à tona há alguns anos, quando foi revelado que dois padres de Boston, Paul Shanley e John Geoghan, estavam envolvidos em casos de abuso nos anos 90 e foram supostamente acobertados por líderes da Igreja, que os transferiam de paróquia em paróquia.
Em 2002, o então papa João Paulo 2º convocou uma reunião de emergência com cardeais americanos, mas novos escândalos surgiram.
O arcebispo Bernard Law acabou renunciando ao posto no fim daquele ano, e, em 2003, a Arquidiocese de Boston concordou em pagar US$ 85 milhões depois de receber mais de 500 processos por abuso e omissão.
Um relatório encomendado pela Igreja em 2004 concluiu que mais de 4 mil padres americanos enfrentaram acusações de abuso sexual nos últimos 50 anos, em casos envolvendo mais de 10 mil crianças - principalmente meninos.
Em 2008, em uma visita aos Estados Unidos, Bento 16 se encontrou com vítimas dos abusos e falou "da dor e dos danos" provocados.

ALEMANHA

Desde o início de 2010, pelo menos 300 pessoas acusaram padres católicos da Alemanha de abuso sexual ou físico.

As alegações estão sendo investigadas em 18 das 27 dioceses da Igreja Católica no país natal do papa Bento 16.

Entre as acusações, está o abuso de mais de 170 crianças por padres em escolas jesuítas, além de casos dentro de um coral de meninos dirigido durante 30 anos pelo monsenhor Georg Ratzinger, irmão do papa.

Em março, o padre Peter Hullermann, que foi condenado por molestar crianças quando servia na Arquidiocese de Munique e Freising, foi suspenso de suas funções após violar uma proibição de trabalhar com menores.

No último dia 22, a diocese de Regensburg confirmou novas acusações contra quatro padres e duas freiras, em casos que teriam ocorrido nos anos 70.

O governo alemão anunciou em seguida que vai formar uma comissão de especialistas para investigar todas as acusações.

IRLANDA

No ano passado, dois documentos que examinaram acusações de pedofilia entre clérigos irlandeses relevaram a profundidade do problema no país, com casos de abuso, acobertamentos e falhas hierárquicas envolvendo milhares de vítimas durante várias décadas.

Um dos documentos mostrou que quatro arcebispos de Dublin fizeram vista grossa para casos de abuso ocorridos entre 1975 e 2004.

Quatro bispos renunciaram e toda a hierarquia da Igreja irlandesa foi convocada ao Vaticano para depor pessoalmente diante do papa Bento 16.

Em meio a isso, um novo escândalo veio à tona neste mês de março com a informação de que o chefe da Igreja Católica Irlandesa, cardeal Sean Brady, estava presente em reuniões realizadas em 1975, quando crianças fizeram um voto de silêncio sobre reclamações contra um padre pedófilo, Brendan Smyth.

Dias depois, em 20 de março, o papa Bento 16 se desculpou a vítimas de abuso sexual por clérigos da Irlanda, mas não mencionou denúncias em outros países.

HOLANDA

Ainda neste mês de março, bispos da Holanda pediram uma investigação independente diante de mais de 200 acusações de abuso sexual de crianças por padres, além de três casos ocorridos entre 1950 e 1970.

Inicialmente, as acusações envolviam a escola do mosteiro de Don Rua, no leste da Holanda.

O escândalo fez surgir dezenas de novas alegações de supostas vítimas em outras instituições do país.

ITÁLIA

Em janeiro de 2009, vários homens deficientes auditivos vieram a público para dizer que foram abusados quando eram crianças no Instituto para Surdos Antonio Provolo, na cidade de Verona, entre 1950 e 1980.

No fim do ano passado, a agência de notícias Associated Press obteve uma declaração por escrito de 67 ex-alunos da escola nomeando 24 padres e outros religiosos a quem acusavam de abuso sexual, pedofilia e castigos físicos.

A diocese de Verona disse que pretendia entrevistar as vítimas, depois de uma solicitação do Vaticano.

ÁUSTRIA

Acusações independentes de abuso sexual infantil por padres surgiram em várias regiões do país.

Após um dos escândalos, cinco padres de um mosteiro em Kremsmuesnter foram suspensos.

Em Salzburgo, o chefe de um mosteiro local renunciou ao cargo após confessar ter abusado de um menino há 40 anos, quando ele era monge.

SUÍÇA

Uma comissão formada pela Conferência dos Bispos da Suíça em 2002 vem investigando acusações de abuso envolvendo religiosos do país.

Este mês, um membro da comissão, o abade Martin Werlen, disse em uma entrevista que cerca de 60 pessoas fizeram acusações sobre casos que teriam ocorrido nos últimos 15 anos.

Um padre do cantão de Thurgau foi preso no último dia 19 sob suspeita de abuso sexual de menores.

FONTE
\/
O GLOBO

VAMOS MAIS ADIANTE SR JOÃO CESAR
\/
"É evidente que Ratzinger sabia", diz norte-americano que sofreu abusos do padre Murphy
26/03/2010


O norte-americano Arthur Budzinski vai levar para sempre as memórias dos abusos sofridos nas mãos do padre Lawrence C. Murphy.

Nos momentos em que não se transformava em um predador sexual, o religioso da St. John’s School transmitia a imagem de um homem generoso, que ajudava a arrecadar fundos para a diocese de Milwaukee.

Aos 61 anos e pai de duas filhas, Budzinski se considera hoje um homem com baixa estima, traumatizado e nervoso.

"Eu estou sempre envergonhado e prefiro ficar mais recluso", contou, em entrevista exclusiva ao Correio, por telefone, mediada por sua filha Gigi.

Ele não tem dúvidas de que o cardeal Joseph Ratzinger - hoje papa Bento XVI - tinha pleno conhecimento dos crimes cometidos por Murphy.

O senhor acredita que o atual papa Bento XVI sabia dos abusos sexuais cometidos pelo padre Lawrence Murphy?

Eu acredito que o papa sabia do que estava acontecendo, pois ele chegou a receber cartas de arcebispos de Milwaukee.

Naquela época, era sua função responder a essas denúncias.

Mas ele nunca respondeu a elas.

É claro que ele sabia, por causa das cartas enviadas ao Vaticano.

Eu me encontrei pessoalmente com o arcebispo de Milwaukee, em 1974, e dois membros do Vaticano estavam lá.

Eles confrontaram Murphy sobre as alegações de que havia nos molestado e mesmo assim nada fizeram.

O que o senhor enfrentou enquanto aluno da St. John’s School for the Deaf?

Eu fui molestado três vezes quando estive na St. John’s School for the Deaf (Escola São João para os surdos).

A primeira vez aconteceu quando eu tinha 12 anos.

Eu perguntei ao padre Murphy se eu poderia fazer uma confissão.

Ele me levou para dentro de seu closet e me molestou.
"É evidente que Ratzinger sabia", diz norte-americano que sofreu abusos do padre Murphy
26/03/2010


O norte-americano Arthur Budzinski vai levar para sempre as memórias dos abusos sofridos nas mãos do padre Lawrence C. Murphy.

Nos momentos em que não se transformava em um predador sexual, o religioso da St. John’s School transmitia a imagem de um homem generoso, que ajudava a arrecadar fundos para a diocese de Milwaukee.

Aos 61 anos e pai de duas filhas, Budzinski se considera hoje um homem com baixa estima, traumatizado e nervoso.

"Eu estou sempre envergonhado e prefiro ficar mais recluso", contou, em entrevista exclusiva ao Correio, por telefone, mediada por sua filha Gigi.

Ele não tem dúvidas de que o cardeal Joseph Ratzinger - hoje papa Bento XVI - tinha pleno conhecimento dos crimes cometidos por Murphy.

O senhor acredita que o atual papa Bento XVI sabia dos abusos sexuais cometidos pelo padre Lawrence Murphy?

Eu acredito que o papa sabia do que estava acontecendo, pois ele chegou a receber cartas de arcebispos de Milwaukee.

Naquela época, era sua função responder a essas denúncias.

Mas ele nunca respondeu a elas.

É claro que ele sabia, por causa das cartas enviadas ao Vaticano.

Eu me encontrei pessoalmente com o arcebispo de Milwaukee, em 1974, e dois membros do Vaticano estavam lá.

Eles confrontaram Murphy sobre as alegações de que havia nos molestado e mesmo assim nada fizeram.

O que o senhor enfrentou enquanto aluno da St. John’s School for the Deaf?

Eu fui molestado três vezes quando estive na St. John’s School for the Deaf (Escola São João para os surdos).

A primeira vez aconteceu quando eu tinha 12 anos.

Eu perguntei ao padre Murphy se eu poderia fazer uma confissão.

Ele me levou para dentro de seu closet e me molestou.

Aos 13 anos, entrei no escritório dele para fazer uma pergunta e para me confessar de novo.

Ele me levou até o banheiro anexo ao seu escritório.

Molestou-me pela segunda vez.

E quando eu tinha 14 anos, eu estava dormindo e abusou de mim, em minha cama.

À exceção desses momentos de agressão sexual, que imagens o padre Murphy procurava transmitir às pessoas?

Todo mundo achava o padre Murphy um grande homem.

Isso porque ele era o único capaz de usar a linguagem de sinais conosco.

Era o único que sabia se comunicar conosco.

Era um homem muito amigável.

Como o senhor vê tantos escândalos de pedofilia na Igreja Católica?

Eu não fiquei surpreso com esses casos, pois vi a forma com que a Igreja lidou com os abusos sofridos por mim.

A Igreja não pareceu se importar com isso.

É como se a Igreja procurasse acobertar os casos.

FONTE
\/
CORREIO BRAZILIENSE

A Igreja está sendo difamada e c/ total razão!
Eu discordo plenamente qdo dizem q o Papa; seja este ou anteriores ñ tenham tomado ciência dos abusos praticados.
Haja visto reportagens e mais reportagens sbr os acobertamentos autorizados.
E se realmente este Papa ou anteriores ñ tinham conhecimento do fato; então devemos concordar q a Igreja Católica como um todo passa à ter menos crédito ainda!
Na realidade td isto veio à tona demasiadamente tarde.
A questão ñ é acumular 50 anos d CRIME HEDIONDO ... mas como diz o ditado “ antes tarde do q nunca !”
A questão tb ñ é o PERCENTUAL D PADRES CRIMINOSOS.
A questão é a BESTIALIDADE nos atos, é a total falta d responsabilidade na organização.
Ñ podemos punir os CRIMINOSOS unicamente e sim um todo; pois a IGREJA sempre foi base para LEVAR A FÉ, A ESPERANÇA, O RESPEITO, A PAZ E A SOBERANIA DA PALAVRA D DEUS!
Ñ importa ser um ou 200 padres pedófilos mas sim um nome à ZELAR : A IGREJA!
Homem criminoso comum seria o professor, o treinador, o falso pai d família, o tio ou o Zé da pipa...
Na Igreja existem homens sim ... mas muitos acreditavam ser HOMENS D DEUS!
Qto aos homossexuais concordo q realmente 80% deles são criminosos d pedofilia.
Estes dias mesmo postei um texto onde DENUNCIO q HOMOSSEXUAIS são inatacáveis pois o Governo ainda ñ abriu os olhos Á ELES ...
Praticam sexo e abusos c/ outros menores homossexuais sem nenhum pudor ou culpa por ser este relacionamento consentido.
Qto à atacar o Papa ... só a consciência dele poderá responder ...
Eu ñ escondo nd d meus irmãos e bem os conheço!
E eles à mim ... agora será q o Papa e o irmão dele eram chegados assim?
Se forem ... ou se foram nossa questão estará sendo respondida!

O q me espanta ñ é a mídia e sim o q farão c/ estes criminosos pois até agora ...
O único q foi punido; foi punido c/ a doença seguida d morte.
E o resto ?
Serão expulsos da Igreja e mais nd?
Ou estarão num futuro próximo rezando o terço atrás das grades?
Qto à história d 200 anos atrás ... “ crucifica-o!.. crucifica-o! ... t respondo c/ sadismo:
Se eu concretizo meus afazeres e principalmente responsabilidades d mulher p/ comigo mesma, minha família, meu trabalho, meus amigos e tenho a cara lavada sem nd temer eu t garanto q ninguém vai querer me crucificar.
E juro João Cesar ... eu nem tomo chazinho das 5 e nem rezo o terço 20 x por dia ... kkkk
Vai ver foi estes dois últimos afazeres q atrapalhou o papa e seus súditos p/ q pudessem ensinar aos seus; q, o q DEUS disse um dia ... “ VINDE À MIM AS CRIANÇINHAS “ .. Ñ PRECISARIA SER LEVADO AO PÉ DA LETRA!

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