Primeiramente, parabéns a este douto colega e grande amigo, pelo blog, iniciativa e grande empenho. De minha parte o tempo é sempre pouco, visito o blog, leio artigos, mas o trabalho, família e afazeres ocupam inegavelmente, não me permitindo até hoje aqui escrever...
Porém discussão acalorada esta semana, por mim iniciada, me motivou:
Não vou questionar a pedofilia em relação às crianças de 0 a 13 anos – unanimidade que é uma atrocidade - nem tampouco os menores de idade na faixa de 16 a 18 – ainda a idade mais difícil de discutirmos sobre a consciência dos atos – A questão que levanto é sobre os menores entre 13 e 15 anos, para a lei e para mim: CRIANÇAS! Exatamente nessa idade há crianças que já estão com suas vidas sexuais iniciadas e muitas, infelizmente, fazendo disso meio de vida e ajuda para a família.
Em conversa com conhecidos, leigos e também aplicadores do direito, vejo em muitos um questionamento para mim inadmissível, que essas crianças já vivem disso e não há mais inocência alguma... Como assim???
- Menores com idade entre 13 e 15 anos, que já vivem do sexo, não são mais crianças? A inocência se perdeu por completo ou poderia ser recuperada? O que mudaria se todos aqueles (rapazes, mulheres, jovens ou velhos) não mais aceitassem pagar pelos prazeres com essas crianças...
Eu não concordo, mas varias pessoas buscam minimizar a culpa destes pedófilos em relação a essa faixa de idade específica, julgando a culpa na “experiência que elas (crianças) já têm”. Pior, outros sequer reconhecem crime nesse caso.
Assim, utilizo-me deste meio para fomentar estes pensamentos e questionamentos em todos os leitores - podemos atenuar a culpa desses pedófilos ante a vivencia dos menores?, podemos aceitar que eles(menores) já sabem o que fazem? – Não faço esses questionamentos com a visão legal, gostaria que todos pensassem nessas questões e na valoração pessoal que cada um dá a esses fatos exatos. Pois é exatamente a nossa interpretação dessa situação que dá a resposta e forma o pensamento de todos a nossa volta!!!
A nossa aceitação ao invés de indignação forma em todos a nossa volta um conceito igual: de indiferença! A inocência pode sempre ser reconstituída, basta que essas crianças recebam apoio, ajuda e amor! Cada um de nós é responsável por elas ao divulgar nossas opiniões. Pensem nisto.
Adicionado por Carlos José e Silva Fortes
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