Mortes em série.
Assassino : um SERIAL KILLER
O q leva uma pessoa à matar desenfreadamente sem uma justificativa plausível ?
O q existe na mente d um assassino como por exemplo o MONSTRO D LUZIÂNIA em GO; q abusou e matou 6 jovens entre 13 e 19 ?
Pesquisas mostram q alguns destes assassinos eram portadores da SINDROME DE KLINEFELTER.
Violência nos genes?
A maioria das pessoas tem dois cromossomos sexuais, XX (mulheres) ou XY (homens).
Mas algumas pessoas têm um cromossomo Y a mais, e têm a síndrome de Klinefelter.
Pessoas c/ esta doença são geralmente homens e têm níveis d testosterona mais baixos q homens XY. Alguns pesquisadores sugeriram q homens XYY são mais agressivos e têm mais chance d serem abusivos fisicamente.
Descobriu-se q Arthur Shawcross era um homem XYY.
A síndrome de Klinefelter ocorre em 1 entre 500 e 1 entre 1.000 nascimentos [fonte: Palomar College]. Portanto, ao passo em q pode ser um fator, certamente ñ pode ser o único fator determinante da constituição d um serial killer.
O Assassino do Zodíaco.
John Wayne Gacy.
O Assassino BTK.
Ted Bundy.
Filho de Sam.
Jeffrey Dahmer.
Os nomes e pseudônimos destes assassinos estão gravados no consciente coletivo dos americanos, graças à cobertura em massa dos jornais, livros, filmes e documentários d TV.
Muitos dos q foram capturados pareciam cidadãos medianos - atraentes, bem sucedidos, membros ativos da comunidade - até q seus crimes foram descobertos.
Este tipo d assassino ñ "enlouquece" simplesmente um dia e mata um monte d gente.
Ele ñ mata por ganância ou ciúme.
Mas então o q é que faz uma pessoa ñ só matar, mas matar várias pessoas em períodos alternados de dias, semanas, anos?
Neste artigo, aprenderemos o q faz uma pessoa ser um serial killer.
O termo "serial killer" foi criado em meados da década de 70 por Robert Ressler, ex-diretor do Programa d Prisão d Criminosos Violentos do FBI.
Ele escolheu "serial" pq a polícia na Inglaterra chamava este tipo de assassinato d "crimes em série", e por causa dos seriados q ele assistia quando criança.
Antes disso, estes crimes eram às vezes conhecidos como assassinatos em massa ou crimes em q um estranho mata outro estranho.
O FBI define um serial killer como uma pessoa q mata três ou mais vítimas, c/ períodos de "calmaria" entre os assassinatos.
Isto os separa dos assassinos em massa, q matam quatro pessoas ou mais ao mesmo tempo (ou em um curto período de tempo) no mesmo local, e dos assassinos turbulentos, q matam em vários locais e em curtos períodos de tempo.
Os serial killers geralmente trabalham sozinhos, matam estranhos, e matam por matar (diferentemente dos crimes passionais).
Segundo a tipologia de Holmes, os serial killers podem se concentrar no ato (aqueles que matam rápido), ou no processo (aqueles que matam vagarosamente).
P/ os assassinos q se concentram no ato, matar nd mais é do q o ato em si.
Neste grupo há dois tipos diferentes: os visionários e os missionários.
O visionário mata pq escuta vozes ou tem visões q o levam a fazer isso.
O missionário mata pq acredita q deve acabar c/um determinado grupo d pessoas.
Os assassinos seriais q se concentram no processo sentem prazer na tortura e morte lenta de suas vítimas.
Neste grupo há três tipos diferentes de hedonistas -
> sexuais, que buscam emoção,
> e os que tiram proveito -
> e assassinos em busca de poder.
Assassinos sexuais obtêm prazer sexual ao matar.
Assassinos q buscam emoção se excitam c/ isso.
Assassinos q tiram proveito matam pq acreditam q vão lucrar d alguma maneira.
Assassinos q buscam o poder querem "brincar d Deus" ou ter controle da vida e da morte.
O comportamento dos serial killers
Os serial killers também podem ser classificados por suas habilidades organizacionais e sociais.
Podem ser:
organizados ou desorganizados (dependendo do tipo d cena do crime)
e;
não-sociais ou anti-sociais (dependendo se são excluídos pela sociedade ou se excluem dela).
O quadro abaixo ilustra comportamentos dos dois tipos mais comuns:
Geralmente os serial killers demonstram três comportamentos durante a infância, conhecidos como a tríade MacDonald:
fazem xixi na cama, causam incêndios, e são cruéis c/ animais.
É também provável q tenham vindo d lares desfeitos, e q tenham sofrido abuso ou negligência.
Apesar d alguns serem tímidos e introvertidos, outros são sociáveis e expansivos, mas na verdade se sentem muito isolados.
Muitos teóricos apontam as infâncias conturbadas dos serial killers como uma possível razão p/ seus atos.
As motivações dos serial killers
Um dos aspectos mais estudados dos assassinatos em série é "por quê?".
Várias teorias foram anunciadas como explicações em potencial.
Mas "esclarecer como um serial killer é criado é como resolver um cubo mágico"
Em outras palavras, ñ existe resposta.
Vejamos então três teorias possíveis:
> negligência e abuso na infância,
> doença mental e;
> danos cerebrais.
Negligência e abuso
Uma teoria gira em torno da negligência e do abuso sofridos por muitos serial killers qdo crianças.
Robert Ressler e Tom Shachtman descrevem um estudo conduzido pelo FBI, q incluiu entrevistas c/ dezenas d assassinos (a maioria deles serial killers).
Em cada caso, eles descobriram "padrões similares de negligência infantil grave" [fonte: Ressler & Shachtman].
Durante o desenvolvimento d uma criança, há períodos importantes durante os quais elas aprendem sbr o amor, a verdade, a empatia, e regras básicas p/ interagir c/ outros seres humanos.
Se estes traços ñ são ensinados p/ a criança durante aquele período, pode ser q ela ñ os aprenda durante a vida.
Serial killers frequentemente sofreram abuso físico ou sexual qdo crianças, ou testemunharam o abuso d membros da família.
Este padrão de negligência e abuso, dizem alguns pesquisadores, leva serial killers a crescer sem a percepção d ninguém além deles mesmos.
Mas ao mesmo tempo, muitas crianças crescem sofrendo negligência e abuso, mas ñ se tornam criminosos violentos ou serial killers.
A sanidade dos serial killers
P/ algumas pessoas, a única maneira d explicar os assassinatos em série é dizer q os serial killers são "loucos".
Alguns serial killers alegam "ser inocentes por razões de insanidade" como defesa, mas eles são todos "loucos" ou até mesmo mentalmente doentes?
Segundo o Código Americano, uma defesa d insanidade significa que "no momento da execução dos atos q constituem o crime, o réu, como resultado d grave doença ou deficiência mental, ñ era capaz de avaliar c/ precisão a natureza e qualidade ou ilegalidade d seus atos.
Doenças ou deficiências mentais ñ constituem defesa em outras circunstâncias [fonte: U.S. Code].
Basicamente, um serial killer q se declara "inocente por razões d insanidade" deve provar q ñ sabia diferenciar o certo do errado no momento em q matou, mas pode ser difícil provar q ele realmente ñ entendia q seus atos resultariam na morte das vítimas.
Alguns serial killers foram diagnosticados por psicólogos e psiquiatras como psicopatas.
O termo oficial, definido pelo Manual de Diagnóstico e Padrão de Distúrbios Mentais quarta edição (DSM-IV), é distúrbio de personalidade anti-social (APD).
Segundo o DSM-IV, uma pessoa c/APD segue um padrão d "desprezo e violação dos direitos dos outros, q ocorre desde os 15 anos de idade".
Este padrão inclui sete fatores (dos quais três devem ser atendidos para o diagnóstico), tais como
>"fracasso em se adaptar às normas sociais",
> "irritabilidade e agressividade" e
>"falta de remorso" [fonte: Vronsky].
Psicopatas ñ são loucos - eles distinguem, sim, o certo do errado.
Mas este diagnóstico pode explicar seu comportamento durante os ciclos de assassinatos.
Dano cerebral
Alguns pesquisadores formaram a teoria d q os serial killers têm danos cerebrais ou outras anomalias q contribuem p/ seus atos.
Danos a áreas como o lobo frontal, o hipotálamo, e o sistema límbico podem contribuir p/ agressão extrema, perda d controle, perda d julgamento e violência.
SERIAL KILLERS BRASILEIROS
Alguns dos assassinos em série mais famosos do Brasil, por número de vítimas
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Francisco das Chagas Rodrigues de Brito
Número de vítimas: 42
Local dos crimes: Altamira (PA) e São Luís (MA)
Período: 1989 a 2004
Marcelo Costa de Andrade – O Vampiro de Niterói
Número de vítimas: 14 ou mais
Local dos crimes: Niterói e Baixada Fluminense, Rio
Período: 1992 a 1993
Adriano da Silva – O Monstro de Passo Fundo
Número de vítimas: 12 ou mais
Local dos crimes: Rio Grande do Sul
Período: 2002 a 2004
Eudóxio Donizete Bento
Número de vítimas: 10 ou mais
Local dos crimes: Presidente Prudente (MG)
Período: 2000
José da Paz Bezerra – O Monstro do Morumbi
Número de vítimas: 10 ou mais
Local dos crimes: São Paulo
Período: 1970
Benedito Moreira de Carvalho – O Monstro de Guaianazes
Número de vítimas: 9 ou mais
Local dos crimes: São Paulo
Período: 1950 a 1953
Anestor Bezerra de Lima – O Matador de Taxistas
Número de vítimas: 9 ou mais
Local dos crimes: São Paulo e Minas Gerais
Período: 2004
Douglas Baptista – O Maníaco de Santos
Número de vítimas: 8 ou mais
Local dos crimes: São Paulo
Período: 1992
Wanderley Antônio dos Santos – O Mestre Cão
Número de vítimas: 7 ou mais
Local dos crimes: Rio de Janeiro
Período: 1995
Fortunato Botton Neto – O Maníaco do Trianon
Número de vítimas: 7 ou mais
Local dos crimes: São Paulo
Período: 1986 a 1989
Francisco de Assis Pereira – O Maníaco do Parque
Número de vítimas: 7 ou mais
Local dos crimes: São Paulo
Período: 1997 a 1998
Paulo Sérgio Guimarães – O Maníaco da Praia do Cassino
Número de vítimas: 7
Local dos crimes: Rio Grande do Sul
Período: 1998
Cirineu Carlos Letang – O Matador de Travestis
Número de vítimas: 6 ou mais
Local dos crimes: São Paulo
Período: 1992 e 1993
Osvaldo Sonego – O Tarado de Tauí
Número de vítimas: 6 ou mais
Local dos crimes: São Paulo
Período: 1996
Laerte Patrocínio Orpinelli – O Andarilho de Rio Claro
Número de vítimas: 6 ou mais
Local dos crimes: São Paulo
Período: 1996 a 1997
José Vicente Matias – Corumbá
Número de vítimas: 6 ou mais
Local dos crimes: Goiás e Maranhão
Período: 2000
André Luiz Cassimiro – O Estrangulador de Juiz de Fora
Número de vítimas: 5 ou mais
Local dos crimes: Minas Gerais
Período: 1995
Edson Isidoro Guimarães – O Enfermeiro da Morte
Número de vítimas: 5 ou mais
Local dos crimes: Rio de Janeiro
Período: 1999
João Acácio Pereira da Costa
Número de vítimas: 4 ou mais
Local dos crimes: São Paulo
Período: década de 1960
José Augusto do Amaral – O Preto do Amaral
Número de vítimas: 3 ou mais
Local dos crimes: São Paulo
Período: 1926
Febrônio Índio do Brasil – O Filho da Luz
Número de vítimas: 2 ou mais
Local dos crimes: São Paulo
Período: 1927
Francisco Costa Rocha – Chico Picadinho
Número de vítimas: 2
Local dos crimes: São Paulo
Período: 1996 e 1976
Existem inúmeras hipóteses q os pesquisadores relatam e tentam descobrir p/ traçar o perfil d um SERIAL KILLER, seja por serem portadores d algum tipo d sindrome, seja por doença mental, seja por demência, seja por terem sido vítimas d abuso ou introvertidos ...
Realmente será difícil p/ a ciência bem como p/ nossa Justiça descobrir o q há dtr da mente d um assassino deste porte.
Enfim ...
Q a Justiça utilize este MONSTRO D LAUZIÂNIA p/ inibir à exemplo do filme " O silêncio dos Inocentes " p/ q possamos NUNCA MAIS ter q ler ou ouvir crimes como este!
Adicionado por Carlos José e Silva Fortes
Adicionado por Carlos José e Silva Fortes
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