II Seminário Regional de Enfrentamento a Violência contra a Criança e o Adolescente - Carambeí - Paraná

[Carlos José e Silva Fortes]

O Município de Carambeí - Paraná sediou no dia 15 de março a segunda edição do Seminário Regional de Enfrentamento a Violência Contra a Criança e o Adolescente, que contou com a participação do promotor do Ministério Público de Minas Gerais e membro do corpo técnico da CPI da pedofilia, Carlos José e Silva Fortes e da escritora e doutora Simone Gonçalves de Assis da FIOCRUZ – RJ.

O Promotor do Ministério Público de Minas Gerais, um dos autores da lei de combate a pedofilia e membro do corpo técnico da CPI da pedofilia, Carlos José e Silva Fortes, abriu o evento com o tema “CPI da Pedofilia - Violência sexual contra criança e adolescente – Campanha “Todos Contra a Pedofilia”.

A outra palestrante convidada de renome nacional é a coordenadora das ações e pesquisas na área de violência contra a criança e o adolescente da FIOCRUZ (Rio de Janeiro), Simone Gonçalves de Assis, que aborou o tema “Crianças e adolescentes: dificuldades e superação da violência”.

A comissão organizadora desta segunda edição, formada por representantes dos municípios de Carambeí, Piraí do Sul, Irati, Castro e ainda pelas secretarias de estado da Criança e Juventude, Saúde e Delegacia do Adolescente de Ponta Grossa, aprovaram diversas ações a serem efetivadas no dia 18 de
maio.

De acordo com a psicóloga da secretaria de Estado da Criança e Juventude, Maria Monica Negreiro César, que coordenou a organização do evento, as ações do dia 18 estão direcionadas a mobilizar a população em defesa do combate à violência sexual de crianças e adolescentes.

Ela relata que 18 de maio é o dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a data simboliza o assassinato da menina de 8 anos, Araceli Cabrera Crespo. O caso ocorreu no interior do Espírito Santo e chocou pela crueldade das circunstancias da morte e depois pela
impunidade de seus responsáveis, não houve justiça, criou-se uma rede de cumplicidade e corrupção que envolveu a polícia e o judiciário, impedindo a apuração do crime e o julgamento dos acusados, explicou Maria Monica.