Escrevo agora, ao terminar de ver o Programa Sem Censura em sua reprise. Confesso que já me preparava para dormir, quando percebi que deveria me manifestar frente a este assunto tão importante e delicado. Não tenho filhos, mas convivo com sobrinhos, filhos de amigos e trabalho na educação. Sou funcionária em uma escola estadual no municipio onde moro. Nossa cidade pode ser chamada de pequeno a medio porte, é uma cidade do interior onde a maioria das pessoas se conhecem. E só agora me dou conta de que não ouço falar desse problema. E me pergunto, será que onde moro não existe casos? Ou existem e não sabemos, ou pior, existem, são conhecidos por poucos e abafados? Isso me preocupa. Assim como eu, a grande maioria da população até agora esteve apática frente a um crime tão ediondo e muitas vezes cometidos por quem deveria proteger a criança. É necessário que aconteçam debates, trabalhos de conscientização nas escolas, uma atuação clara e precisa dos Conselhos Municipais da Criança e Adolescente e da Promotoria da Criança e do Adolescente. A sociedade precisa cobrar da justiça rapidez na apuração das denuncias e julgamento dos culpados. Espero poder contribuir a partir de agora, na divulgação da campanha. Quero participar. Quero fazer minha parte.
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