A pedofilia gera muitas divergências até mesmo na classe médica quanto
à sua natureza ou conceituação. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
define-a como “a ocorrência de práticas sexuais entre um indivíduo
maior de 16 anos com uma criança na pré-puberdade (13 anos ou menos)”,
mas não a tem como uma doença. Para a psicanálise é uma perversão
sexual. Não se trata, propriamente, de uma doença, mas de uma
parafilia: um distúrbio psíquico que se caracteriza pela obsessão por
práticas sexuais não aceitas pela sociedade, como o sadomasoquismo e o
exibicionismo. Entretanto, para muitos cientistas forenses toda
perversão sexual é, genericamente, uma patologia, devendo mensurar-se
o grau de reprovabilidade em cada agente, através de perícia técnica.
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