A Falta de respeito com as crianças é imensa. O que nos faz achar que temos este direito? Seria a justificativa de que somos os 'responsáveis' por um ser humano mais fágil do que nós?

 

Não respeitar uma criança, gera no dia-a-dia uma série de "micro violências" que muitas vezes, aparentemente, os agressores acham normal e não admitem que seja uma real violência. Um beliscão aqui, um tapinha ali, um palavrão e um xingamento mais adiante, assim prosseguem deixando marcas físicas e psicológicas.

 

Estas pequenas agressões ou apenas corretivos, vão acabar criando mais adiante um total sentimento de poder e superioridade por meio do qual os agentes da agressão, reforçando desta forma o sentimento de que podem continuar cometendo estas violências. A continuidade das agressões e a impunidade faz com que a violência aumente e leve à criança muitas vezes a óbito, como foi o no caso de Joanna Marins , de 5 anos.

 

Como podemos conscientizar pessoas que a criança é um ser que tem seus direitos e que merece todo o respeito e cuidados? O que podemos fazer para que as crianças sejam protegidas de agressões, quando a grande maioria dos casos acontece dentro de casa e por membros da família. Os agressores quase sempre, são pessoas às quais as crianças estão submetidas à obediência e em quem elas confiam.

 

Precisamos aprender a RESPEITAR todos, independente de idade, cor, raça, sexo, religião, situação financeira, ou se é um idoso, adulto ou uma criança.

 

Abaixo, alguns dados para que possamos ilustrar esta tese.

 

Um abraço,

Rudáia Correia

 

Agressões acontecem principalmente dentro de casa
Apesar dos 20 anos de existência do ECA legislação existente e ainda não é aplicada corretamente


Negligência e violência física e psicológica lideram o ranking de violações dos direitos infanto-juvenis no Paraná, segundo dados do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes – Disque 100.

Em 2009 foram mais de 1,1 mil denuncias. A maioria das agressões acontece dentro de casa, por pais, tios, avos. O Projeto de Lei 7276/2010 pretende coibir esse tipo de tratamento que muitas vezes é encarado pelos familiares como educativo. Atualmente, agressões contra crianças são analisadas a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente que completou em 2010 20 anos de existência. Ainda assim, especialistas acreditam que se a lei for aprovada ela tende a melhorar a situação de abuso e maus tratos de meninos e meninas em todo o país.

A Suécia, há mais de 30 anos implantou legislação semelhante. Lá os pais que agredissem seus filhos poderiam até perder a guarda dos mesmos. O que se viu após a aplicação da lei foi uma baixa considerável do abuso contra crianças e adolescentes. Uma década após a revogação, o número de agressões caiu para um sexto do que era registrado em 1970. Na onda da Suécia, outros 29 paises passaram a ter legislação semelhante. No Brasil, a proposta ainda é muito discutida e deve passar por algumas alterações ate ser votada.

(15/8 - Gazeta do Povo On-line, Vida e Cidadania, Denise Paro, da Sucursal, Mundo, Helena Carnieri).

 

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Comentário de ljalmeida (Leandro J. Almeida). em 24 agosto 2010 às 22:26
PS. edite o tópico, altere a cor da letra do texto da GAZETA DO POVO.
Comentário de ljalmeida (Leandro J. Almeida). em 24 agosto 2010 às 22:25
Inclua nisso os responssáveis LEGAIS por sua proteção, estou dizendo de PSICÓLOGOS, SOCIÓLOGOS, TERAPEUTAS, PROFESSORES, vou para por aqui...

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