AVG REÚNE ESPECIALISTAS DE TECNOLOGIA, SEGURANÇA E PROTEÇÃO A MENORES EM DEBATE SOBRE A SEGURANÇA DE CRIANÇAS E JOVENS NA INTERNET - SP/SP

81% das crianças de até dois anos de idade no Brasil já têm algum tipo de postagem a seu respeito em alguma rede social, revela um estudo recente divulgado pela AVG nesta quarta-feira (22), durante o lançamento do e-book "Proteja nossas Crianças e Jovens", do autor e evangelizador de segurança digital da AVG, Tony Anscombe.

Os números da pesquisa global da empresa só devem ser revelados na próxima semana, mas a prévia brasileira já adianta o uso intensivo de computadores, tablets, smartphones e acesso à Internet pelos jovens do país. 97% das crianças entre 6 e 9 anos de idade já usaram a web no Brasil.

Talvez um dos resultados que mais surpreendem é o fato de 54% destas crianças já estarem no Facebook, apesar da idade mínima da adesão do site ser 13 anos. "O problema aqui é se estamos encorajando nossas crianças a tomarem decisões maduras sobre publicidade e publicação de conteúdo. Nós estamos forçando as crianças a crescerem rápido demais", afirma.

Presente na mesa de debate do evento, o promotor de justiça Carlos Fortes também atenta que a adesão da criança à rede social pode acabar na responsabilização criminal dos pais por falsa identidade. Para enfrentar esse tipo de situação, ele sugere a criação de perfis cogeridos, criados por pais em nome da criança e com conteúdo regulado pelos responsáveis.

A pesquisa revela ainda que crianças entre 3 e 5 anos também estão cada vez mais próximas de dispositivos com acesso à internet. 76% delas sabem desligar e ligar um tablet ou computador e 73% já utilizam algum game virtual. 42% já sabem fazer uma ligação telefônica, apesar de 43% não serem capazes de escrever o próprio nome.

Para Anscombe, não há idade certa para que uma criança ou adolescente passe a utilizar a internet: tudo depende dos pais e do próprio jovem. O importante é que seja mantido um relacionamento próximo sobre o que exatamente está sendo visualizado na internet, e que todos conversem sobre quais serão os limites estabelecidos. "Eu não acredito no bloqueio de conteúdo, acredito na educação e conversa com o jovem", afirma. "Se você tem algum tipo de bloqueio, [o jovem] vai acessar com outra pessoa ou em outro lugar".

De acordo com Anscombe, aproximadamente 66% dos pais norte-americanos alegam que estão fazendo algo para proteger crianças e jovens de conteúdos impróprios na internet, mas na prática, apenas um a cada cinco realmente o fazem. "Esse é o problema que precisa ser adereçado, as pessoas pensam que estão fazendo algo, mas não estão", afirma.

Há duas semanas, a AVG lançou o aplicativo para Android AVG Family Center, que permite que pais criem um ambiente virtualizado no dispositivo da criança para limitar o acesso a determinados aplicativos ou até a redes wi-fi e bluetooth. Ainda em fase de beta-testing, o app faz parte de uma série de iniciativas da companhia para entrar em um mercado que ganha relevância entre pais e responsáveis, mas não é efetivamente adotado por todos. Ainda não há data prevista para lançamento de uma versão para iOS do app.

Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/seguranca/AVG-revela-estudo-sobre-u...

De acordo com Anscombe, são mais de 100 milhões de ameaças por dia na internet. Um número assustador, principalmente se comparado com dados recentemente divulgados de que só no Brasil foram gastos mais de US$ 15 bilhões por culpa dos cybercrimes.

Desta forma, proteção é tudo e não deve ser jamais deixada de lado pelos usuários da internet, seja em computadores ou mesmo em tablets e smartphones.

“Como o uso da internet muda, mudam as ameaças. Os cybercrimes estão crescendo”, afirma Anscombe.

O embaixador ainda faz uma acusação séria: “Há compra e venda de malware pela internet”.

Para deixar os usuários ainda mais temerosos, Tony aproveitou para lembrar sobre os perigos a que estão expostos os usuários de plataformas móveis. “No meu telefone, provavelmente eu tenho mais informações que no laptop: conta de banco, Facebook… Porém, eu acho que meu telefone é invencível. Nós temos que mudar isso, reeducar o mercado”, explica.

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