Sempre é válido tratar de um tema importante como a educação dos filhos para acessar conteúdo na Internet. Os pais estão vulneráveis quanto a ensinar os filhos diante do potencial de informação imprópria existente na Internet. Mas isso não diminui a obrigação dos pais de delimitar o que pode ou não ser acessado.
Um dos fatores que pode gerar polêmica em casa é a utilização do computador e da internet. A maioria dos especialistas concorda que crianças e adolescentes que passam tempo demais com os jogos, programas de mensagens instantâneas ou nas comunidades virtuais estariam prejudicando os estudos e uma relação mais saudável e “real” com seus amigos. Além disso, ainda estão vulneráveis às abordagens de desconhecidos mal-intencionados que podem se passar por amigos virtuais. Por todos esses motivos, uma conversa sobre tecnologia e segurança se mostra necessária.
De acordo com a psicopedagoga Simone Bérzamo, 42 anos, “devemos mediar e moderar nossos filhos também na internet, mas sem proibição. Deve haver um diálogo, um acordo”.
A seguir, enumeramos algumas dicas para que os pais possam acompanhar o conteúdo acessado pelos filhos na internet:
- Estipule horários, examinar o que o filho faz e os amigos com quem anda;
- Instale o computador em área da casa onde a família circule;
- Acompanhe a criança quando utilizar computadores de bibliotecas;
- Navegue na internet algum tempo com a criança. Se você é pouco familiarizado com a internet, peça para seu filho ensiná-lo a navegar. Navegue, veja como a rede funciona e o que ela proporciona às pessoas;
- Opte por programas que filtram e bloqueiam sites;
- Dedique tempo para navegar com seu filho. Divirta-se com ele pela rede, conheça os sites preferidos, os programas que ele usa e as atividades que faz enquanto está online. Quem sabe você mesmo conseguirá, com o tempo, propor sites e atividades interessantes para a criança na rede.
- Ensine seus filhos a fazerem um uso responsável dos recursos online. Afinal, há muito mais na rede do que salas de chat. Caso encontre algum material ofensivo, aproveite a oportunidade para explicar à criança os motivos de o material ser inapropriado e como ela deve proceder.
- Explique que há homens e mulheres mal-intencionados na Internet. Aproveite para passar a velha idéia do “não fale com estranhos”, que pode ser muito bem aplicada à comunicação virtual: ensine a criança a não fornecer informações pessoais como nome, endereço e escola em que estuda em conversas pela Internet, a não enviar fotos para pessoas que conheceu pela Internet e a não receber dessas pessoas nenhum tipo de arquivo.
- Conheça os amigos que a criança faz no mundo virtual. Assim como podem surgir boas e duradouras amizades, também podem aparecer pessoas com más intenções. Explique a ela que as coisas vistas e lidas na Internet podem ser verdade, mas também podem não ser.
- Não permita que seus filhos marquem encontros com desconhecidos com quem travaram contato pela Internet sem o seu conhecimento. Se você permitir que o encontro seja marcado, que seja em um local público. E, claro, acompanhe seu filho.
- Evite colocar o computador no quarto dos seus filhos. Dê preferência à sala ou a algum outro cômodo da casa que proporcione a navegação à vista da família e a livre circulação no ambiente. Assim você poderá ver de perto o que seu filho anda acessando.
- Converse e estabeleça regras e limites para o uso da Internet, adequadas à idade da criança. Fixe um horário ou tempo limite de acesso, converse sobre os sites e serviços que ela pode ou não pode usar e explique o motivo. Monitore o uso de salas de bate-papo e de comunicadores instantâneos.
- Use os recursos que seu provedor de acesso puser ao seu dispor para bloquear o acesso a todo e qualquer site ou conteúdo que considere inapropriado para o seu filho. Você também pode utilizar programas de filtragem de conteúdo que estão disponíveis na Internet.
- A comunicação é fundamental. Mais do que qualquer programa ou filtro, a conversa sincera entre pais e filhos ainda é a melhor arma para enfrentar os perigos da pedofilia – e muitos outros.
- Denuncie atividades suspeitas
- Fique atento à conta telefônica. Monitore sua conta telefônica e o extrato de seu cartão de crédito. O número do cartão é necessário para acessar sites adultos e o modem pode ser usado para discar outros números além do provedor de Internet.
De acordo com o site da ONG Brasil contra Pedofilia, seguem algumas sugestões de sites recomendados por educadores às crianças, por faixa etária:
De 3 a 5 anos
www.geocities.com/dominhoca/livro.htm
www.turmadamonica.com.br
www.disney.com.br
De 6 a 10 anos
www.lifelong.com/programs/k12/math/mm
www.lobato.com.br
www.bibvirt.futuro.usp.br
De 10 a 12 anos
www.zipnet.com.br/zipkids
www.uol.com.br/criancas
www.terra.com.br/kids
Fonte: Alexandre Atheniense em
http://www.dnt.adv.br/noticias/dicas-de-como-os-pais-podem-orientar...
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