
Recentemente, um garoto de 17 anos morreu depois de ter sido agredido pelos colegas dentro da sala de aula por causa de seu novo corte de cabelo.
Até mesmo famosos já sofreram esse tipo de abuso. O empresário Bruno Chateaubriand, que hoje circula na alta sociedade carioca, lembra ressentido o que acontecia com ele na época da escola.
- É aquele massacre, quase que diário. Você não tem mais vontade de ir ao colégio, não tem mais vontade de participar das festinhas com as crianças.
Na maioria das vezes, só se descobre o bullying depois de muito tempo. Isso porque além de humilhar e agredir, os agressores também ameaçam suas vítimas. A demora para identificar as agressões às vezes pode ser fatal.
Quiz: você sabe quando seu filho é agredido na escola?
Pesquisa realizada no país pelo Ceats (Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor) indica que cerca de 70% dos estudantes brasileiros já viram algum colega ser maltratado pelo menos uma vez na escola. Na região Sudeste, o índice chega a 81% e, na Centro-Oeste, a 75%.
Para especialistas, esclarecer e educar são as principais armas das escolas para lutar contra a disseminação do bullying.
Um em cada cinco estudantes já sofreu agressões via internet
No mês passado, a SBP (Sociedade Brasileira de Psicologia) discutiu o assunto em um seminário que reuniu mais de 2.000 profissionais. A presidente da SBP, Paula Gomide, disse que é preciso prevenir, até porque a maioria das vítimas de bullying acabam se tornando adultos violentos, pois reproduzem o padrão de comportamento que vivienciaram.
Para Paula, a maior dificuldade e também o maior trunfo é descobrir a agressão precocemente.
- O processo de prevenção começa quando o caso é identificado. Muitas vezes pais e professores têm dificuldade de entender que abusos psicológicos - como comparações, xingamentos ao corrigir uma criança - atingem o ser, o que ela é, e não o seu comportamento. Isso provoca baixa autoestima, o que torna a criança uma vítima fácil do bullying.
Fonte:R7
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