Caso de ciberpedofilia no Pentágono ainda sem investigação

Há cerca de quatro anos, uma agência governamental americana apontou o dedo a mais de 5000 funcionários do Pentágono por alegado consumo de pornografia infantil.

Congresso quer saber porque razão a investigação congelou.

 

 

 

 

 

 

 

É um perigo enorme ter funcionários com acesso a informação secreta no Departamento de Defesa americano alegadamente a consumir pornografia. Facilmente podem ser chantageados», defende um inspetor.

 

 

 

 

 

 

Mais de 5000 funcionários do Pentágono estão numa lista de suspeitos de consumo de pornografia infantil, concluiu a agência governamental de Imigração e Alfândegas (responsável pela investigação de casos de ciberpornografia) há mais de quatro anos.

Desde então, o Departamento de Defesa americano (DOD) ainda não terminou a investigação interna, atitude que levou o Congresso a pedir satisfações.

Em finais de novembro, numa carta enviada ao senador republicano Charles Grassley, o inspector-geral do DOD, Gordon Hedddell, justificou a demora com o facto do combate à pornografia infantil não ser uma das prioridades do seu organismo.

Grassley respondeu à missiva no passado dia 17 de dezembro.

"É perturbante verificar que os responsáveis não percebam as implicações deste caso de consumo de pornografia infantil, por parte de funcionários do DOD, na própria segurança do país.

É um perigo enorme ter funcionários com acesso a informação secreta no DOD alegadamente a consumir pornografia.

Facilmente podem ser chantageados".

Crime punível com penas entre 5 a 20 anos de prisão


Desde 2006, quando a alegada lista de prevaricadores foi elaborada, no âmbito da "operação Flicker", espoletada pela agência governamental de Imigração e Alfândegas (parte do departamento de Segurança Interna), foram ouvidos quase 300 indivíduos.

De acordo com o senador Grassley, "o número revela que este caso não é uma prioridade para o Departamento de Defesa".

Nos EUA, o consumo de ciberpornografia infantil é considerado crime federal e punível com penas entre 5 a 20 anos de prisão.

Contactado pelo Expresso, Dean Boyd, porta-voz do DOD, não quis prestar declarações.

 

FONTE

\/

http://aeiou.expresso.pt/caso-de-ciberpedofilia-no-pentagono-ainda-...


 

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