PARÁ

MONSTRO DE ITAITUBA DENUNCIADO PELO PRÓPRIO FILHO


Não se sabe a razão por que o monstro de Itaituba, Irajá Fonseca de Oliveira (foto), ainda continua em liberdade.

Um homem que é denunciado pelo próprio filho, de ter molestado a neta, merece responder por seus crimes na justiça.

Pelo que se vê, não é isso que está acontecendo, pois o tarado zomba da Polícia, da Justiça e do povo de Itaituba, gozando uma liberdade que não merece.

Por ocasião de instalação da CPI da Pedofilia, no município de Itaituba, na Câmara Municipal, no dia 06 de maio de 2009, o deputado estadual Arnaldo Jordy, depois de ouvir várias testemunhas, na condição de membro titular da Comissão Parlamentar de Inquérito, resolveu pedir a prisão preventiva do acusado, Irajá Fonseca de Oliveira, “considerando declarações que foram feitas pelas vítimas, e as denúncias formalizadas contra o mesmo na audiência pública realizada”.


A liberdade de Irajá Fonseca de Oliveira preocupa a opinião pública de Itaituba e região. Tanto que o filho deste, Bruno de Lima Fonseca, endereçou carta ao jornal O Impacto, onde declara: “... que até o momento comprovadamente foram molestadas e estupradas mais de 60 crianças no interior do Município e na região do garimpo de Cuiu-Cuiu, Limão e Nova Aliança”.

Na carta, Bruno de Lima declara que sua filha de 06 anos, também foi vítima da fúria sexo-animal de seu pai, avó da menor.

Bruno de Lima descobriu que há mais de dois anos sua filha servia para as práticas sexuais de seu pai, Irajá de Lima.

“Meus filhos também estão sendo ameaçados, inclusive de seqüestro, se eu continuar com essas denúncias”, diz ele na carta que foi mandada à nossa redação.

Nesta mesma carta, Bruno de Lima revela que seu pai, Irajá de Lima, com prisão preventiva decretada, encontra-se escondido em sua fazenda, nas localidades de Campo Alegre e Samaúma, em frente ao Distrito de Fordlândia, no município de Aveiro, região Oeste do Pará. “Nesta região ele (Irajá), é o manda chuva.

Ele está tendo apoio dos parentes de sua atual esposa, onde goza de total cobertura, com rádio amador e tudo o mais”, cita na carta.

Lembrando que o pai de Irajá, “conhecido na região por “Pai Velho”, é o financiador das despesas de todo o esquema de fuga e pagamento de propina para os policiais locais, que fazem vista grossa, mesmo sabendo onde encontrá-lo”, finalizou.

Depoimentos -

Na sessão da Comissão Parlamentar de inquérito, na Câmara municipal de Itaituba, no dia 06 de maio de 2009, diante do deputado estadual Arnaldo Jordy, do senador Magno Malta e demais autoridades presentes, a assistente social da Delegacia da Mulher em Itaituba, Lourdes de Fátima Soares Picardo, declarou que no dia 21 de janeiro de 2009, o senhor Bruno de Lima e sua esposa, estiveram na Delegacia.

Na ocasião, o filho de Irajá Lima, relatou que ficou sabendo que, há cerca de dois anos a filha dele, de seis anos de idade, havia sido vítima de abuso sexual do próprio avô, Irajá.

Segundo a assistente social, Bruno relatou outras situações de pedofilia executadas por seu pai, inclusive de uma sobrinha dele, que mora em Altamira e uma outra criança.

Em seu depoimento, a assistente social lembra:

“Eu fiquei conversando com a criança, filha dele, a pedido da Delegada, mas de forma alguma ela quis me contar alguma coisa.

Quando eu falava no nome do acusado, ela ficava muito nervosa, pedia para eu mudar de assunto que ela não gostava de falar do avô, porque ele era uma pessoa muito má.

O tempo todo ela só dizia ‘esse homem é mau.

Eu não gosto de falar nele’.

Era o que a criança falava o tempo todo”.

A assistente social lembra, no depoimento que deu aos membros da CPI da Pedofilia, em Itaituba, que conseguiu a declaração da menina, depois que sua tia Silvânia entrou em cena.

“A garota tinha contado o que havia acontecido entre ela e o avô Irajá.

Então pedi para a Silvânia solicitar para que a menor contasse a mim.

E foi o que aconteceu”, recordou Lourdes.

A funcionária pública, conta que em presença da tia da menina, a criança confiou e resolveu falar.

Disse que sempre que os pais saíam, o avô Irajá vinha visitá-la.

Que muitas vezes ele ficava no quarto com ela, dava bombons para a garota e praticava atos libidinosos com ela.

A criança era obrigada a praticar atos anormais com o avô, em troca de bombons e salgadinhos.

“Eu não tinha como gritar, nem pra quem pedir ajuda.

Eu nunca contei para os meus pais, porque eu tinha medo”, foi o que a menor contou para a assistente social Lourdes de Fátima Picardo e sua tia Silvânia, na Delegacia da Mulher, em Itaituba.

Investigações -

No dia 21 de janeiro deste ano, procurou a Seccional de Polícia Civil de Itaituba, Bruno de Lima Fonseca, portador da RG 1943617 SSP/Pa, residente à Rua Haroldo Veloso 106, apto 302, nesta cidade.

Ele denunciou o próprio pai Irajá Lima, acusado de molestar sexualmente a própria neta, de seis anos de idade e uma outra sobrinha de nove anos de idade.

Mas os esforços parece que de nada resultaram:

“Apesar das robustas provas, que irão comprovar a materialidade do delito, a ilustre Delegada não vem dando muita atenção para a apuração e punição do acusado”, cita Bruno Lima em documento protocolado em 20 de fevereiro de 2009, no Ministério Público do Estado, em Itaituba.

“Meu pai (Irajá), acusado de crimes de pedofilia, contratou um advogado, que é coronel reformado da PM, e estão me intimidando e ameaçando, visando desviar o rumo das apurações do fato constante em Boletim de Ocorrência”, relata Bruno Lima.

“Diante da gravidade e da existência de provas constantes no B.O, venho respeitosamente na qualidade de pai de uma menor indefesa, solicitar a apuração urgente dos fatos e punição do verdadeiro culpado”, finaliza Bruno, filho de Irajá Lima, o monstro de Itaituba.

Folha do Progresso

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