Hoje é o segundo dia do julgamento. Ontem, o casal Nardoni se viu pela primeira vez desde maio de 2008, quando foram interrogados. No único depoimento de testemunha realizado ontem, a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, chorou por pelo menos três vezes, provocou o choro de ambos os réus, relatou o amor de Alexandre pela filha e o ciúme que a madrasta teria da relação do marido com a menina e com a ex-mulher. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são julgados por quatro mulheres e três homens, que foram escolhidos ontem para compor o Conselho de Sentença. Desses sete jurados, cinco nunca participaram de um júri e, por isso, receberam esclarecimentos sobre como funciona um júri popular por parte do juiz Maurício Fossen.


Antes do sorteio dos jurados, a defesa do casal fez requerimentos para adiar o júri e realizar diligências. Todos foram negados pelo juiz.


A estimativa do tribunal é de que o julgamento dure até cinco dias. Ao final dos depoimentos de todas as testemunhas, dos debates, das apresentações da defesa e a acusação, o júri se reúne em uma sala secreta para responder a quesitos formulados pelo juiz. Eles decidirão se o casal cometeu o crime, se pode ser considerado culpado pela atitude, e se há agravantes ou atenuantes, como ser réu primário. De posse do veredicto, Maurício Fossen irá dosar a pena com base no Código Penal. Se houver absolvição, os Nardoni deixam o tribunal livres.

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Comentário de Deize Teixeira Schvanz em 24 março 2010 às 15:07
É difícil perder alguém que amamos... e imaginar que essa mesma pessoa sofreu de alguma forma..sentiu dor....e não estávamos lá para ajudar ou até mesmo evitar isso... nos sentimos impotentes... confusos...desejando profudamente ter "poder" para fazer o tempo voltar atraz e evitar o que aconteceu....... a se isso fosse possível.... Pode ser julgado os fatos..as provas...as evidências... mais quem vai repor a ausência da mãe que perdeu a filha?? Aquela saudade que aperta o peito... aquele pensamento de ter deixado o corpinho tão pequeno naquele tumulo frio e vazio.... mesmo sabendo que "ela" não está lá...
Minha opinião é que não importa o tempo de condenação.. o dano nunca será reparado..pois o bem mais precioso nunca será "devolvido".
A única certeza é a esperança de um reencontro....

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