Em apoio a campanha PEDOFILIA ZERO, o Boletim “Newsletter O GREMAÇOM - ALAGOAS” repercutiu, em sua recente edição maio de 2013, esse fato noticiado pelos reporteres Cláudia Galvão e Railton Teixeira do Alagoas24horas.
“Com quase 3 mil notificações em 2012, e mais de 960 nos cinco primeiros meses de 2013, a maior preocupação das entidades que participam em Alagoas da campanha de combate à exploração sexual infantil diz respeito à subnotificação. De acordo a juíza auxiliar da Corregedoria Geral de Justiça, Dra.Fátima Pirauá, os números oficiais no Estado estão muito aquém da realidade de exploração vivida pelas crianças e adolescentes.
Dra. Pirauá participou na manhã da segunda-feira, dia 13, de uma ação educativa no terminal rodoviário João Paulo II, dentro das ações da Semana de Combate à Exploração Sexual Infanto-Juvenil, cujo dia D foi celebrado em 18 de maio.
A ação contou com a participação dos Conselhos da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares, Secretaria Municipal de Educação, Corregedoria Geral de Justiça, Ministério Público Estadual, Ministério Público do Trabalho em Alagoas, Procon, Secretarias de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social; da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos; e de Educação, além de diversos outras entidades do poder público e da sociedade civil.
As entidades realizaram panfletagem no terminal rodoviário e visitaram bares e motéis instalados no entorno da rodoviária. A programação teve início no dia 29 de abril de prosseguiu até o dia 18 em todo o estado.
Além da subnotificação, as entidades demonstraram preocupação especial com a realização de eventos internacionais no país, que podem gerar mais exploração. Por isso, as campanhas educativas deverão ser reforçadas.
Em Alagoas, foi criada uma vara específica para julgar os casos de exploração sexual infantil. Atualmente, 160 processos transitam na vara. Ainda segundo Dra. Pirauá, o abuso sexual infantil independe de classe social e tem um caráter aterrorizante, os crimes são cometidos, em sua maioria, por alguém muito próximo da criança, como pais, tios, primos, vizinhos.
Quem quiser fazer denúncia de casos sobre exploração sexual infanto-juvenil em Alagoas pode denunciar por meio do Disk 100. A identidade do denunciante será preservada.”
Na manhã de do dia 14 deste mês, os donos de bares e restaurantes, além de frequentadores da turística Praia do Francês, em Marechal Deodoro/Alagoas, foram mobilizados para ajudar no combate à exploração sexual e trabalho infantil, durante panfletagem e adesivação, realizada como parte das ações da Campanha Alagoana de Enfrentamento à violência e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Promovida pela Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas (CGJ-AL), Conselho Estadual da criança e adolescente (Cedca) entre outros órgãos, a campanha prevê a realização de caminhadas, panfletagens em escolas e audiência pública.
A já referida juíza auxiliar junto com os representantes do CEDCA, Cláudio Soriano e Nelma Nunes, além de conselheiros tutelares do município afixaram cartazes da campanha em estabelecimentos comerciais da região e distribuiram panfletos e adesivos para as pessoas que passavam pelo local.
"Temos que proteger nossas crianças e adolescentes. Infelizmente, o abuso sexual, que pode acontecer dentro de casa, ainda é um crime que se mantém em sigilo. As pessoas precisam denunciar, diante de qualquer indício apresentado pela criança ou adolescente, inclusive na escola", ressaltaram os organizadores do evento.”
Adicionado por Carlos José e Silva Fortes
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