Nesta manhã de segunda-feira, 26, foi realizado no Fórum de Divinópolis, o lançamento oficial do projeto Jandira. O promotor Carlos Fortes junto ao Procurador Geral de Justiça Alceu Torres e a promotora Cláudia Ignez mostrarão a ação do projeto no combate à evasão escolar no dia 11 de junho no auditório da FIEMG.
Projeto Jandira
O projeto idealizado pela promotora Claúdia Ignez, que homenageia sua avó na nomenclatura do programa, há dois anos atua em diversos municípios do país. Para a doutora é preciso ultrapassar os limites da teoria e priorizar a educação. “A perspectiva real nos incentiva a mudar de paradigma para o combate efetivo das mazelas sociais e familiares que interrompem a evolução educativa”. escreve a promotora Ignez no editorial da cartilha explicativa de seu projeto.
O promotor Carlos Fortes explica que, em suma, o projeto visa que as crianças e adolescentes estejam na escola. “O Ministério Público irá fiscalizar junto ao Conselho Tutelar, escolas e familiares que os alunos tenham interesse e se mantenham estudando”, esclarece.
Exemplo de cidadania
O tutor da curadoria da Infância e Juventude de Divinópolis, Dr. Carlos Fortes (Casé), afirma que a educação no Brasil é deficiente desde sua colonização. “Os portugueses demoraram mais de 300 anos para inaugurar a primeira escola do país”, diz o promotor. Casé explica que educação não se limita à alfabetização e domínio do português e matemática básicos.
“As escolas tem muito a oferecer. Aulas de história, geografia, ciências... Não é todo mundo que gosta de estudar, mas ninguém faz apenas o que gosta. Os mais espertos ainda aprendem a ter prazer com o que tem que fazer. Ninguém é burro, a inteligência está na concentração e no aproveito de oportunidades”, enfatiza.
O promotor ressalta que ter alunos na escola não é a única solução para a educação do país. “É preciso aumentar a carga horária dos alunos. Quanto mais tempo na escola, menor será a migração precoce para o trabalho. Mas é preciso valorizar o professor, melhorar a qualidade do ensino, adaptar o ambiente e investir em material educacional”, define Carlos Fortes.
O incentivo político é solução e necessidade para que o país cresça através da Educação. “Investir em educação é um processo de médio a longo prazo, mas não é todo político que gosta disso, gosta do tempo presente”, fala Casé. Enquanto promotor, Dr. Carlos Fortes fala dos direitos do cidadão.
“Educação é uma base que todos têm direito de receber. Inclusive para exercer uma participação política, cidadania, é preciso ser educado.Quem limita a educação de alguém comete um crime contra o indivíduo e contra a sociedade. Afinal uma pessoa mal educada afeta todos ao seu redor.”, afirma. A acomodação e o individualismo de alguns brasileiros também incomodam o representante da comarca de Divinópolis. “Não gosto de quem diz ‘Brasileiro é acomodado, é isso ou aquilo’. Eu sou brasileiro e não sou acomodado. Trabalho e estudo e faço o que preciso fazer”, desabafa.
Por Thamis Leite
FONTE: http://jmagazine.net.br/component/content/article/102-noticiasdesta...
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Adicionado por Carlos José e Silva Fortes
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