Define-se abuso ou violência sexual na infância e adolescência como a situação em que a criança, ou o adolescente, são usados para satisfação sexual de um adulto ou adolescente mais velho, (responsável por ela ou que possua algum vínculo familiar ou de relacionamento, atual ou anterior).
O abuso sexual infantil é considerado, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como um dos maiores problemas de saúde pública. Estudos realizados em diferentes partes do mundo sugerem que 7-36% das meninas e 3-29% dos meninos sofreram abuso sexual.
A pedofilia constitui uma psicopatologia, perversão sexual de natureza compulsiva e obsessiva, na qual adultos ou adolescentes, de ambos os sexos, mas geralmente do masculino, apresentam atração sexual dirigida a crianças e adolescentes pré-púberes. O simples desejo sexual em relação a crianças já caracteriza o distúrbio, não sendo necessárias relações sexuais para que ele ocorra.
Os pedófilos são indivíduos aparentemente normais, acima de suspeita aos olhos da sociedade, pertencem a todas as camadas sociais, trabalhando discretamente. Muitas vezes estão inseridos no mundo infantil de forma natural, seja através de cargos ou funções, seja por parentesco, outras vezes, a aproximação ocorre por meio da internet, forma esta, particularmente importante na atualidade. Freqüentemente agem de forma sedutora para conquistar a confiança da criança podendo, entretanto, tornarem-se violentos e até matar suas vítimas; aproveitam-se do imaginário lúdico próprio da idade, para delas se aproximarem, como oferecendo brinquedos, guloseimas, convidando para brincar de esconde-esconde, de médico, de dança, de música, com o propósito de tocá-las de forma íntima e erotizada.
Muitos são homens casados, de personalidade tímida, impotentes e incapazes de obter satisfação sexual com adultos. Atuam de diversas formas, como manipulação genital da criança, masturbação, sexo oral, sexo vaginal, sexo anal, exposição da criança para fotos, vídeos e filmes pornográficos.
Não existe na legislação brasileira um crime denominado “pedofilia”, entretanto, as conseqüências deste tipo de comportamento constituem crime (atentado violento ao pudor, pornografia infantil, estupro, violência presumida). O pedófilo eventualmente preso deve ser monitorado continuamente após a sua libertação, pois pelo caráter compulsivo e obsessivo do distúrbio que apresentam, tendem a continuar sua atuação por toda a vida.
Pais, professores e cuidadores de um modo geral devem estar atentos a indícios de que uma criança ou adolescente possa estar sofrendo alguma forma de abuso, aqui entendido como qualquer forma de maltrato físico, emocional ou sexual - como o aparecimento de:
· Compulsões, fobias e crises "histéricas".
·· Baixa auto-estima ;
·· Comportamento destrutivo;
·· Mudanças súbitas de comportamento;
·· Queda abrupta de rendimento escolar;
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